quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ANO NOVO, VIDA VELHA

Mudou o ano, mas de novo só mesmo o aumento de impostos, preços, custo de vida, calhandrice e lava-roupa suja politiqueira, este último desiderato sempre muito em voga nas vésperas de actos eleitorais.
Com a qualidade que se nos apresenta a trupe proposta para o tacho-mor do nosso sistema político, é garantida desde já a minha greve ao acto eleitoral e, sem querer autoproclamar-me de pessimista, antevejo uma das maiores abstenções de que há memória na "democracia" portuguesa, reforçando a convicção de que o povinho está mais do que farto desta chusma sanguessuguista e chupista.
No panorama financeiro/económico, continuam os triviais regabofes protagonizados pelos mesmo de sempre, cuja filosofia não passa disto: "sacar o máximo enquanto posso - quem vier atrás que feche a porta!". Enquanto isso o primeiro anda em leilões mediáticos tentando passar a imagem de um país governado por gente responsável e capaz que sem precisar de Fmis e Ues vai guindar a nação no caminho do sucesso e prosperidade.
E até mesmo no que toca à parte social do país a coisa não vai melhor. Sempre pelos piores motivos (a excepção que confirma a regra é dada pelo Mourinho, justiça lhe seja feita), Portugal surge nas aberturas dos telejornais e primeiras páginas dos jornais internacionais envolvido em saca-rolhas e capadelas no núcleo da meca capitalista mundial.
Se esta merda não acabar toda em 21/12/2012, como andam para aí a dizer, que pelo menos uma chuva ácida se abata sobre a podridão que nos consome e que nos livre de ervas daninhas até à próxima passagem do Nibiru pela Terra!

1 comentário:

  1. Nunca me abstenho, a abstenção legitima as vitórias! Vou sempre pelo voto de protesto, voto naqueles que sei que não ganham! E por falar nisso, o coelhinha playboy da Madeira não será uma boa escolha!?
    E mais amigo Zé, não suporto ver o Cavaco ganhar!
    Que é que tu queres, sou assim, não suporto vê-lo ganhar!
    Um abraço protestante

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