sábado, 26 de fevereiro de 2011

É TUDO A GAMAR!


Tratando-se este de um blog que na sua essência pretende provar que estamos realmente entregues à bicharada e denunciar casos de autêntico chupismo, oportunismo e chico-espertismo, vou deixar-vos mais três casos exemplificativos, sendo que dois dizem-me particularmente respeito, o que não invalida que muitos de vós já não tenham passado pelas experiências relatadas, e um terceiro trata-se de um texto que me foi enviado por mail e que pelo seu conteúdo e forma irónica não quis deixar de publicar.

Vamos ao primeiro, relativo a uma empresa prestadora de serviços de comunicação (tv, internet e telefone) que comprova que no mercado livre em que o objectivo é o lucro e onde a concorrência é feroz, tudo vale para angariar clientes. Tudo o que o marketing altamente estudado e fortemente dirigido propagandeia e todas as balelas impingidas de padrões de qualidade, satisfação do cliente, amizade ao ambiente, certificação por não sei quem e etc e tal, mais não são que um engodo bem oleado para chupar dinheiro aos incautos e aumentar os lucros, primeiro e único objectivo. Passo a transcrever uma carta por mim dirigida a essa empresa. Por motivos óbvios, os nomes das pessoas intervenientes são retirados.

Caros senhores,

Serve a presente, na qualidade de filho e procurador da titular do contrato xxxxxx xxxxxx xxxxxxx, para apresentar uma forte reclamação, que igualmente farei seguir para a ANACOM e DECO, relativamente a um serviço que por V. Exas. pretensamente deveria ter sido bem prestado.

Posto isto, passo aos factos. Depois de muito assédio por parte de uma funcionária comercial da vossa empresa, que estará a tentar fazer o melhor que pode o seu trabalho de forma a receber a sua comissão, resolvo alterar o “Pacote Selecção” que até então tinha disponível (e sem qualquer problema até à data, refira-se) para o pacote SD talk +. Segundo fui informado pela senhora do sector comercial o pacote incluía 15 canais de tv, telefone com chamadas ilimitadas para rede fixa mais chamadas internacionais aos dias de semana entre as 21 e as 9 e aos fins de semana e feriados todo o dia, instalação e activação gratuitas pelo valor total de 20,62 euros. Até aqui tudo bem. Daqui em diante mais nada funcionou. Ao questionar a funcionária comercial (angariadora) a mesma indica-me que o aparelho telefónico não está incluído no pacote, e que o mesmo poderia ser adquirido por 25 euros ou alugado mensalmente por 0.99 cêntimos. Estranhei a situação, já que geralmente os aparelhos são fornecidos sem acréscimo pelos outros operadores (ou pelo menos o valor já está incluído no preço total do pacote e não há lugar a pagamento extra). Resolvi então contactar o vosso apoio comercial que realmente me confirmou que no preço do pacote está incluído o telefone. Ao questionar a funcionária comercial (angariadora), esta refere-me que o pacote com telefone incluído (aparelho) é só para adesões feitas pela internet. Medindo os prós e os contras comuniquei à mesma que sendo assim seria mais proveitoso aderir pela internet, sendo que a mesma logo se disponibilizou para me oferecer o referido aparelho a expensas próprias e que o enviaria por correio!

Relativamento à instalação, ficou a mesma agendada para dia 18 de Fevereiro entre as 19 e as 20 horas. Estando a escrever esta carta na qualidade de filho e procurador da titular do contrato, e sabendo de antemão que uma pessoa com 80 anos de idade não terá a mesma capacidade de absorção das novas tecnologias, pretendia estar presente na altura da instalação até porque sei, devido à experiência infelizmente adquirida em situações idênticas, que o serviço prestado depende muito de quem se tem pela frente… O facto é que os senhores adiantaram-se e por volta das 18:20 já tinham o serviço efectuado sem eu estar presente, o que foi um erro gravissímo, pois se tal não tem acontecido muitos transtornos e perdas de tempo teriam sido poupados e provavelmente nem estaria a escrever esta carta, porque os referidos senhores teriam voltado à procedência com todo o material que levaram, dado que o serviço não ficou operacional, isto provavelmente até sem culpa dos referidos.

Eis um resumo dos acontecimentos:
- Ao abandonarem a casa, os técnicos disseram à minha mãe que bastaria esperar alguns minutos que os canais ficariam memorizados e disponíveis.
- Pelas 19 horas, e como não havia sinal, ligo para o apoio técnico. O senhor xxxxx xxxxxx garante-me que o sinal viria, e que bastaria esperar no máximo 3 horas!
- Pelas 22 horas ligo novamente e sou atendido por uma funcionária de sotaque brasileiro cujo nome não anotei, que me informa de um problema informático que só estaria resolvido no dia 22 às 18 horas!! Perante a minha estupefacção e indignação, a mesma, de forma a não ficar privado da televisão, informa que iriam enviar um “sinal alternativo” (tecnicamente não sei a que se referia) que estaria disponível no prazo máximo de 30 minutos!
- 35 minutos depois nada! Ligo novamente e a senhora xxxxx xxxxxxx garante-me a pés juntos que agora é que é! Mais 30 minutinhos e o sinal milagroso chegará! Não estando disposto a pactuar mais com esta autêntica fantochada, informo a referida senhora de que pretendo desistir do referido pseudo-pacote e mesmo de todo e qualquer serviço da Zon, pelo que solicito alguém para poder dar baixa do serviço. Sou informado que tal não é possível, pois para tal teria que contactar o serviço comercial que só está operacional em horário de expediente normal (dias úteis), e que não existia mais nenhuma forma  de o fazer a não ser por carta registada, já que tanto email como fax estavam desactivados.
- Sábado, dia 19 de Fevereiro dirijo-me à loja Zon no Almada Fórum onde faço o cancelamento do serviço através da funcionária xxxxxxx que depois de questionada e de acordo com o meu desejo me informa que o serviço voltaria ao incial (Pacote Selecção) até ao final do mês, altura em que se efectuaria o desligamento e que o valor cobrado seria baseado no Pacote Selecção, descontando-se os dias em que o mesmo serviço não esteve activo, desde as 18 horas do dia 18 de Fevereiro.
- Segunda-feira, dia 21 de Fevereiro de manhã recebo 2 sms da Zon a informarem-me que “a activação dos serviços solicitados está completa”!
- Por volta das 13 horas do mesmo dia verifico a televisão e novamente NADA! Ligo mais uma vez para o apoio comercial e a senhora xxxx xxxxx transfere-me para a senhora Andrea Afonso do apoio técnico, que por sua vez me transfere para a senhora xxxxx xxxx da rescisão, que por sua vez me transfere para o senhor xxxx xxxxxx do apoio técnico, que após longos minutos de verificações me indica que irá enviar um piquete de urgência dentro de no méximo 4 horas de forma a tentar resolver a situação in loco.
- A equipa chegou, efectuou o serviço que entendeu e abandonou o local SEM SEQUER MEMORIZAR OS CANAIS NA TELEVISÃO (!!!), que é o mínimo que se pede, ainda por cima estando a lidar com uma senhora de idade avançada (80 anos)!
- Por volta das 18:45h chego e noto que apenas 2 ou 3 canais apresentavam qualidade de imagem regular, os restantes com chuva e sombras e alguns nem sequer os encontrei.
- Mais do que insatisfeito e sinceramente muito desiludido com o vosso serviço prestado, recolhi o equipamento que entreguei na loja Zon da Gare do Oriente e que foi recebido pela senhora xxxxx xxxxx em perfeitas condições.


Por fim, e relativamente à facturação final do mês corrente, retenho a informação das senhoras xxxxxxx da loja Zon do Almada Fórum e da senhora xxxxxxx xxxxxx da “Rescisão”, contradizentes, em que a primeira afirma que de acordo com a minha solicitação o pacote regressaria ao original “Pacote Selecção” e a segunda que refere que o “Pacote Selecção” já não existe e portanto teria que continuar com o Pacote SD até ao desligamento. A única coisa condizente que me foi confirmado por ambas é de que a facturação se baseará no “Pacote Selecção” e que será deduzido na factura o valor do tempo que estive privado do serviço de televisão, ou seja apenas será contabilizado o tempo em que o serviço foi prestado em condições técnicas e comerciais regulares (18 de Fevereiro às 18 horas). Quanto ao telefone a questão nem se põe, pois nunca me foi fornecido nenhum telefone, nem o respectivo número.

Depois desta autêntica telenovela, em que o cliente foi tratado de uma forma desmazelada, para não utilizar outro predicado talvez mais condizente, espero sinceramente que pelo menos neste aspecto da facturação as coisas funcionem, e já nem sequer peço para terem em conta as horas perdidas, o “serviço técnico” por mim prestado quando deveria ter sido efectuado pela ZON, o dinheiro gasto em contactos telefónicos e deslocações e todos os restantes transtornos tanto monetários como profissionais causados com o tempo dispendido. Como tal, fico a aguardar por uma vossa factura actualizada com valores de acordo com os reais serviços prestados.

Por fim, agradeço que notem que de futuro desejo não ser mais contactado pelos senhores para ofertas de produtos, promoções, papeis debaixo da porta, ou qualquer outra acção de marketing.

Melhores cumprimentos,

xxxx xxxxxxxx.

 C/C ANACOM e DECO



O segundo caso, refere-se ao que eu considero um dos maiores actos de chupismo e oportunismo que é exercido sobre os clientes, consumidores, contribuintes e cidadãos: as estimativas da EDP.

Tendo eu mudado de residência há pouco tempo, fiz um novo contrato de fornecimento de energia. Sabendo de antemão, através de tristes experiências anteriores, o maná que é essa treta da estimativa, aguardei pela primeira factura mais do que ciente de que pelo menos uma enorme gargalhada não evitaria quando a recebesse. E de facto assim foi, o valor total a pagar era o que no mínimo se pode considerar uma autêntica aberração, levando-me de imediato a pegar no telefone para contactar os serviços comerciais da empresa.

Apesar de já saber (derivado às tristes experiências anteriores) que respostas iria obter, aguardei pelo bla-bla estudado e preparado para fazer face às questões mais incómodas. O valor total da factura é encontrado através de uma estimativa que é feita em função dos consumos anteriores do cliente, informou-me o funcionário. Ora, se o contrato tem um mês, não há consumos anteriores do cliente para se poderem fazer estimativas, replico eu. Resposta: Então nesse caso a estimativa é feita através do cálculo do consumo médio dos portugueses para a potência contratada!!!

Abrenúncio! Ora eu não sei qual a milagrosa fórmula matemática utilizada pelos iluminados senhores (nem o funcionário me conseguiu fornecer a mesma), mas dúvido que tenham tido em atenção diversas variantes que podem influenciar de sobremaneira uma estimativa: idade, hábitos de consumo, respeito pelo ambiente, número de electrodomésticos e outros aparelhos eléctricos, composição do agregado familiar, actividade profissional, quantidade de horas que são passadas em casa, tipo de utilização da habitação (permanente, com largas ausências, esporádica, etc.), enfim um sem número de condicionantes que podem alterar os valores largamente.

Em conversa com o funcionário questiono se em relação aos contratos novos não seria mais honesto e rigoroso fazer a leitura dos contadores através de pessoal da empresa durante os primeiros meses e, depois, então, fazerem uma estimativa com elementos um pouco mais palpáveis, isto tudo partindo do princípio que esta actividade será para eliminar totalmente muito breve, de forma a poupar dinheiro e aumentar os lucros empresariais, ao que o mesmo replica que a leitura só é efectuada de três em três meses e que portanto em relação aos contratos novos o procedimento é o mesmo.

Posto isto, e depois de reiterar ao indivíduo a minha intenção de não pagar a factura, o mesmo informa-me que será anulada e que a EDP enviará uma nova com os valores condizentes com a contagem que eu durante o telefonema forneci, ou seja, METADE do valor da primeira!

Não é novidade nenhuma que este subterfúgio é um autêntico maná para encher os cofres da EDP. Se durante alguns segundos pensarmos nos milhares ou milhões de consumidores que não reclamam e que adiantam dinheiro imoralmente cobrado por consumos não efectuados, chegamos à conclusão que o lucro adquirido com os juros do dinheiro que é retido e muito tempo depois devolvido (sem juros) quando são efectuados os acertos (se alguma vez o são!) é enorme.

Quanto a isto, pelos vistos, e por enquanto, nada mais há a fazer do que reclamar e protestar. Por muitos poucos que o façam, sempre são menos uns milhares de euros de enriquecimento à conta do dinheiro dos outros.

Por fim, passo ao terceiro e último caso, que isto já vai longo. Trata-se de um email recebido, que considero muito oportuno aqui publicar, pois tem a ver com todos nós que fomentamos, financiamos e enriquecemos os maiores chupistas do nosso sistema: os bancos.

Até breve e vão-se lembrando da inteligente frase do Albert Camus: "Eu revolto-me, logo existo."

(Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)


Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.


A REVOLUÇÃO APROXIMA-SE!!!

9 comentários:

  1. E adianta reclamar de forma pacífica? É tudo impessoal, partindo de um qualquer call center onde a resposta é padronizada, ou então resulta de cartas perfeitamente formatadas que servem para tudo e esclarecem nada.
    O problema mesmo é a falta de concorrência à séria, porque nas telecomunicações é tudo igual, até nos preços, e nos bancos apenas varia a sigla. Na EDP estamos perante um monopólio que devia ser pago pelos gajos que privatizaram esta empresa garantindo um lucro imenso aos grandes accionistas.
    Abraço do Zé

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  2. Tal como: um gajo que rouba um pão é ladrão, um cabrão que rouba um milhão é esperto.

    É o Portugal da ladroagem no seu melhor, é a impunidade activa com a nossa conivência, sim, nós somos os verdadeiros culpados de estas e outras manobras vigaristas existirem. Toda a gente reclama, barafusta e esperneia, mas quando chega o momento "G" o pessoal acobarda-se.

    Felizmente ainda vai havendo alguém que leva a coisa até ao fim, ou seja, reclama, única forma de que temos, outras, escarrapachadas no texto constitucional não as utilizamos, por exemplo o direito à indignação e à revolta. Cada vez mais são necessários movimentos sociais de base, no condomínio, na rua, no bairro, na empresa, na tertúlia, etc., pois se formos mais a reclamar a nossa voz é maior.

    Entretanto vamos assistindo à depilação dos direitos e ao avanço feroz da reacção.

    Abraço

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