sábado, 26 de fevereiro de 2011

O DESAPARECIMENTO DA AMBULÂNCIA

Alguém telefona para o INEM e pede uma urgência para uma senhora idosa. Chegados à morada indicada os técnicos depararam-se com um princípio de um enfarte, a ambulância ficou parada em frente à porta da casa da doente, (a rua só tem um sentido de passagem de veículos) enquanto os técnicos de saúde davam os primeiros socorros à vítima. Até aqui nada de anormal. O pior foi quando os ditos socorristas chegaram à rua com a senhora, a ambulância tinha desaparecido.

Motivo, os seguranças do senhor ministro, que o iam buscar a casa (parece que o senhor mora por ali) sempre zelosos nestas coisas (para outras o zelo fica no quartel) não estiveram com modas, retiraram a ambulância do local sem passar cavaco a ninguém, para assim poderem passar sem problema, acto que é proibido por lei.

Pergunto: e se fosse a mãe do segurança a doente?

O que vai dizer ou fazer o ministro?

Será mais importante a perca de uns minutos na labuta diária do sr. ministro, que a vida de uma pessoa?

E se fosse um outro qualquer cidadão a "roubar" a ambulância, o que lhe acontecia?

Estas e outras perguntas ficarão certamente sem resposta. Até quando?

2 comentários:

  1. Caro Jota Daniel:

    o mínimo seria o ministro demitir-se. O máximo seria o ministro ser demitido. Mas como, se quem o podia demitir não se demite a ele próprio?!
    Teremos que ser nós a demiti-los!

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  2. Entretanto, outro eunuco socretino, um tal de Vara, cagando-se para as pessoas que esperavam pela sua vez num determinado departamento público, passou à frente de todos e foi atendido na hora. Não sei se algum dos presentes reclamou tal atitude, mas como reclamar, pelos vistos não é solução, faltou um bom par de estalos no trombil do dito e a coisa resolvia-se.

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